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segunda-feira, 26 de maio de 2008

A SUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER. NÃO É SIMPLES?!

Tenho o quadrado branco, vazio, à minha frente! Porquê? Porque se há quem me peça para escrever neste espaço também há quem me diga para escrever no livro que me foi oferecido e onde na altura, longe DOMUNDO dos blogs, prometi que o faria somente no o intuito de ser lido, muito mais tarde,(!) pelos meus filhos e filhas, netos e netas!

Mas como todos nós, tenho vivências, experiências,alegrias e tristezas, dúvidas, certezas(?) que aqui podem ser descritas, debatidas, comentadas ou simplesmente lidas.E que por vezes são mais fáceis de explanar do que "abrir o livro" da nossa vida.

Hoje fiquei de tentar "desatar os nós" do porquê da "substêntavel leveza do ser":porque será que há pessoas que se cruzam conosco e nos marcam para o bem ou para o mal, que ficam conosco para sempre ou são esquecidas, com quem partilhamos momentos importantes e que depois perdemos o seu rasto. E sendo as pessoas que fazem girar tudo isto surgem coisas que ontem tinham valor e que hoje nada nos dizem, que hoje nos sabem e fazem tão bem e que ontem nem pensavamos que existiam, que ontem tinham valor e que hoje pouco importam.

Para mim as razões são poucas, talvez se contem pelos dedos de uma mão mas não quer isto dizer que não sejam importantes e pelas quais tentei e tento sempre pontuar a minha vida.

1º - Antes de tudo:sou feliz porque quero. Não tento culpabilizar os outros, esperar algo deles, dar-me em troca de qualquer coisa. Quero ser feliz e ponto final!
2º - Passou de moda - não faças aos outros o que não queres que te façam a ti: para mim prefiro pensar - faz hoje aos outros tudo o que gostaria para ti.
3º - Se não faço de mim o que desejo, como quero que os outros sejam o que eu desejo para eles?
4º - Não basta que me abstenha de praticar o mal; é necessário que faça todo o bem possível.
5º - Preciso de parar. De pensar como as minhas palavras, atitudes, gestos podem alastrar provocando boas ou más reacções.

Com estes "apontamentos", o passado tem servido para compreender o presente e quando for altura, melhorar o futuro.

E assim tenho constatado que os amigos continuam, que os que se cruzam por um acaso da vida me respeitam, que os que me magoam não têm possibilidade de o repetir, que as coisas tem o seu valor do momento em que são usufruidas e vividas, serão ou não recordadas com alegria ou pena, guardadas ou fechadas para sempre nas gavetas da minha memória.

"Se é verdade que não podemos prolongar a vida por um minuto, é também verdade que podemos torná-la maior e mais bonita" (Henrique Manuel)

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