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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O PRIMEIRO E O ÚLTIMO.

Neste interregno onde estive agradavelmente instalada na "Herdade dos Salgados", em Albufeira em óptima companhia, houve tempo para por as conversas em dia, rever amigos, apreciar o não ter o relógio no pulso pois tinha todo o tempo do mundo, ler e apreciar da varanda o silêncio da noite em lua cheia só cortado pelo cantar dos grilos.


Sendo um condomínio fechado cheio de apartamentos (piscinas eram 6 e uma interior), o Vabenne escolheu o ideal: o mais longe possível da recepção e virado para a zona exterior onde só existia à frente uma zona toda arrelvada e com sobreiros.


Como os portugueses adoram estar todos juntos e ao molhe, para ver e serem vistos, nós passamos despercebidos e muito sossegados!


Houve um momento que irei guardar como relevante.


Resolvi convidar o meu primeiro namorado para jantar. O Vabenne ouvia falar dele, das nossas conversas tanto por telemóvel como no messenger, por surgir em revistas e num programa da TV e dos encontros que tivemos com outros amigos, sempre que ia ao Algarve sózinha. Julgo que ambos estavam com curiosidade de se conhecerem!


Nesse dia e infelizmente, da parte da manhã, quando saia da piscina, uma rabanada de vento repentina, fez voar um guarda sol dos grandes que me apanha em cheio e que me provoca uma queda violenta de costas. Confesso que fiquei em estado de choque pois se há coisa que eu tenho que evitar ao máximo, são situações que provoquem mais danos na coluna. Claro que fui logo socorrida e transportada ao apartamento num carrinho de golfe.


Isto obrigou-me a estar deitada o resto do dia e a aguardar a vinda de um fisioterapeuta.*


Chegada a hora combinada, e estando eu de "repouso" teve que ir o Vabenne sózinho buscar o meu primeiro namoradinho!

Se já estava contraida com a queda, mais fiquei por estar impossibilitada de "entremediar" as apresentações! (Para quê "inventar" problemas quando eles não existem?!). Apareceram-me os dois tratando-se "tu cá tu lá", como se conhecessem aos anos em que tinhamos iniciado a nossa paixoneta( 45 anos!!!).

Pergunto:
Não consegue uma mulher até "unir" acontecimentos marcantes? A 1ª e a última paixão?
E pessoas civilizadas não é outra coisa?




* Sobre o fisioterapeuta falarei noutra altura.

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