Ouvi uma criança com cerca de dois anos e meio dizer para a sua mãe depois de a olhar atentamente: "A Mãe tem fotografias nos olhos!". Se calhar, viu-se a si própria naquele olhar maternal!
Fiquei a pensar o que vêem as pessoas no meu olhar? Será que os meus olhos trazem as marcas mais bonitas do que me é dado ver? Será que na minha cara se reflecte a alegria que sinto quando dou conta da qualidade de tanta gente que me acompanha?
Gostaria que os outros possam ver reflectido nos meus olhos o mais extraordinário de si próprios!
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domingo, 29 de novembro de 2009
SÓ NÃO SABE QUEM NÃO QUER!
Outro dia a mãe de uma minha amiga contou-me um episódio que achei delicioso e esclareceu um pouco , a dúvida que eu tinha: as freiras de clausura, que vivem isoladas totalmente do Mundo, no seu mosteiro, sómente a rezar, que sabem elas do que se passa cá fora? Rezam pela paz quando não sabem o que se passa? Rezam pela fome quando não vêm? Rezam pelos indigentes quando não os podem receber?
Este senhora fazia 60 anos de casada e resolveu bater à porta do mosteiro, tendo sido recebida por uma freira atravês de um postigo, sem lhe ver o rosto.
-Irmã, gostaria que colocasse este ramo de rosas no altar de N. Sra.
-Concerteza minha filha.
-Sabe porquê Irmã? É que hoje faço 60 anos de casada!
-Com o mesmo homem minha filha???
Percebi que elas têm informação: entra pelas frinchas das janelas, pelo buraco das fechaduras, pela chaminé, enfim, por qualquer sitío, mas que vivem na santa ignorância, isso é que já não acredito!
Este senhora fazia 60 anos de casada e resolveu bater à porta do mosteiro, tendo sido recebida por uma freira atravês de um postigo, sem lhe ver o rosto.
-Irmã, gostaria que colocasse este ramo de rosas no altar de N. Sra.
-Concerteza minha filha.
-Sabe porquê Irmã? É que hoje faço 60 anos de casada!
-Com o mesmo homem minha filha???
Percebi que elas têm informação: entra pelas frinchas das janelas, pelo buraco das fechaduras, pela chaminé, enfim, por qualquer sitío, mas que vivem na santa ignorância, isso é que já não acredito!
sábado, 28 de novembro de 2009
O CLICK ESTÁ FEITO!
Já ando há uns dias com vontade de dar uma reviravolta em algumas coisas, mas talvez devido à má organização do tempo, ao pensar e meditar sobre mudanças arquitectónicas que vão ser feitas cá em casa, à adaptação a uma nova empregada doméstica (caraças com carro e melhor que o meu Fiat Punto!), o tempo não tem dado.
Acho que deveria mudar o visual do meu "cantinho", deveria vir aqui mais vezes para descrever
situações que me deixam alegre, pensativa, optimista, chateada, relembrar pessoas e locais que tanto me marcaram, contar episódios que me fazem ver como a vida, no seu dia a dia, me dá licções, ensinamentos, e até mesmo partilhar "quais" fenómenos do "Entroncamento" de que tenho a sorte ou o azar de ser uma das personagens!
No fundo, no fundo, tornar-me "leve".
Acho que já fiz o "click" e agora é ir em frente! Lembro-me que dantes, corria para o computador para registar algo, dava comigo muitas vezes a sorrir ou até mesmo a rir, de situações que aqui queria mencionar, de relembrar ocasiões ou pessoas que me são muito queridas! E se não tinha o computador à mão escrevia logo no meu livrinho de apontamentos!
De há uns meses para cá, e apesar da minha vida ainda me proporcionar tudo isso, penso: amanhã escrevo. E de "amanhã" em "amanhã" as semanas vão passando.
Sentava-me em frentre ao ecrân e bloqueava sómente pelo receio de não deixar transparecer algo que me começou a preocupar e, de preocupação em preocupação, fui-me "resguardando" porque tento sempre evitar queixumes, pieguices pois considero que a vida tem-me sorrido sempre e, mesmo nos momentos mais difíceis, conseguiu-me mostrar e valorizar o lado positivo das situações.
Desta vez, a partir de Maio, comecei a ser confrontada com um "quadro" que eu tudo faria para o ultrapassar mas que era irreversível. Teria que o aceitar e tentar minimizar a preocupação, a tristeza, de pelo menos aqueles que me estão mais perto: a família.
Confesso que me foi difícil, doloroso até, ter a "cabeça" na guilhotina, mas esse sofrimento fez-me crescer e ver que assim não poderia continuar. Se vou ficar tetraplégica não devo esperar "sentada"! Sinto na verdade que já o corpo manda mais em mim do que eu nele, mas eu não sei o tempo que esta "luta" vai durar: uns dias, uns meses, uns anos? Nem eu nem ninguém!
Por isso tenho que seguir em frente e, já que algumas coisas vão ser alteradas, eu também irei alterar aquelas que me ajudarão a ser um exemplo da vida: nada se perde, tudo se transforma"!
O "click" está feito!
Acho que deveria mudar o visual do meu "cantinho", deveria vir aqui mais vezes para descrever
situações que me deixam alegre, pensativa, optimista, chateada, relembrar pessoas e locais que tanto me marcaram, contar episódios que me fazem ver como a vida, no seu dia a dia, me dá licções, ensinamentos, e até mesmo partilhar "quais" fenómenos do "Entroncamento" de que tenho a sorte ou o azar de ser uma das personagens!
No fundo, no fundo, tornar-me "leve".
Acho que já fiz o "click" e agora é ir em frente! Lembro-me que dantes, corria para o computador para registar algo, dava comigo muitas vezes a sorrir ou até mesmo a rir, de situações que aqui queria mencionar, de relembrar ocasiões ou pessoas que me são muito queridas! E se não tinha o computador à mão escrevia logo no meu livrinho de apontamentos!
De há uns meses para cá, e apesar da minha vida ainda me proporcionar tudo isso, penso: amanhã escrevo. E de "amanhã" em "amanhã" as semanas vão passando.
Sentava-me em frentre ao ecrân e bloqueava sómente pelo receio de não deixar transparecer algo que me começou a preocupar e, de preocupação em preocupação, fui-me "resguardando" porque tento sempre evitar queixumes, pieguices pois considero que a vida tem-me sorrido sempre e, mesmo nos momentos mais difíceis, conseguiu-me mostrar e valorizar o lado positivo das situações.
Desta vez, a partir de Maio, comecei a ser confrontada com um "quadro" que eu tudo faria para o ultrapassar mas que era irreversível. Teria que o aceitar e tentar minimizar a preocupação, a tristeza, de pelo menos aqueles que me estão mais perto: a família.
Confesso que me foi difícil, doloroso até, ter a "cabeça" na guilhotina, mas esse sofrimento fez-me crescer e ver que assim não poderia continuar. Se vou ficar tetraplégica não devo esperar "sentada"! Sinto na verdade que já o corpo manda mais em mim do que eu nele, mas eu não sei o tempo que esta "luta" vai durar: uns dias, uns meses, uns anos? Nem eu nem ninguém!
Por isso tenho que seguir em frente e, já que algumas coisas vão ser alteradas, eu também irei alterar aquelas que me ajudarão a ser um exemplo da vida: nada se perde, tudo se transforma"!
O "click" está feito!
domingo, 22 de novembro de 2009
UMA BOA SEMANA
Por várias razões, tenho andado um pouco afastada da escrita, neste meu cantinho.
Contudo quando chega a domingo, sinto necessidade de vir até aqui para anotar como gostaria que decorresse a semana que se aproxima para tirar dela o melhor proveito partilhando-a.
- Gostaria de viver a alegria determinada, ainda que os dias estejam cinzentos.
- Gostaria de retomar o caminho, com a lucidez recuperada após a confusão dos cruzamentos e dos atalhos.
- Gostaria de estar segura da força regeneradora da raiz, mesmo quando as folhas amarelecem.
Contudo quando chega a domingo, sinto necessidade de vir até aqui para anotar como gostaria que decorresse a semana que se aproxima para tirar dela o melhor proveito partilhando-a.
- Gostaria de viver a alegria determinada, ainda que os dias estejam cinzentos.
- Gostaria de retomar o caminho, com a lucidez recuperada após a confusão dos cruzamentos e dos atalhos.
- Gostaria de estar segura da força regeneradora da raiz, mesmo quando as folhas amarelecem.
domingo, 15 de novembro de 2009
UMA BOA SEMANA
Esta semana quero fazer um estranho pedido: que me seja concedido, todos os dias, um minuto inteiro, um minuto de 60 segundos completos, cal-ma-men-te contados!...
Quero ouvir, até ao fim, a "música" que está no ar, sem que me pressionem a pensar no som que há-de chegar "já a seguir" ou dois minutos depois...
Quero que as palavras não sejam apenas um corpo ruidoso, mas que tenham alma, sentido, cheiro, transcendência...
Quero apreciar um instante, sentir o odor das flores, ouvir a suavidade das aves, olhar a pequena nuvem branca que espreita no céu...
Quero, neste minuto completo que peço, sentir-me... profundamente humano!
Quero ouvir, até ao fim, a "música" que está no ar, sem que me pressionem a pensar no som que há-de chegar "já a seguir" ou dois minutos depois...
Quero que as palavras não sejam apenas um corpo ruidoso, mas que tenham alma, sentido, cheiro, transcendência...
Quero apreciar um instante, sentir o odor das flores, ouvir a suavidade das aves, olhar a pequena nuvem branca que espreita no céu...
Quero, neste minuto completo que peço, sentir-me... profundamente humano!
SEMPRE "UMA BOLA COLORIDA NAS MÃOS DE UMA CRIANÇA"
Parece impossível como as semanas passam!
Esta foi particularmente rápida e penso que muito devido a decisões que tinha tomado e que foram agora resolvidas, a encontros inesperados mas que me deixaram a pensar se as ditas "coincidências" não serão sinais muito claros, a dúvidas, a receios.
Eu acho que o nosso cérebro ajuda, na positiva ou na negativa, em pelo menos 50%, na maneira como vivemos certos momentos. O meu esta semana andou "fervilhando" e tenho a noção que foi demais: queimei-me!!!
Mas espero ter aprendido e nunca me esquecer de que:
Não é o meu problema que me causa sofrimento mas sim os pensamentos sobre ele.
Esta foi particularmente rápida e penso que muito devido a decisões que tinha tomado e que foram agora resolvidas, a encontros inesperados mas que me deixaram a pensar se as ditas "coincidências" não serão sinais muito claros, a dúvidas, a receios.
Eu acho que o nosso cérebro ajuda, na positiva ou na negativa, em pelo menos 50%, na maneira como vivemos certos momentos. O meu esta semana andou "fervilhando" e tenho a noção que foi demais: queimei-me!!!
Mas espero ter aprendido e nunca me esquecer de que:
Não é o meu problema que me causa sofrimento mas sim os pensamentos sobre ele.
domingo, 8 de novembro de 2009
UMA BOA SEMANA!
São complicadas as medidas da alegria e da tristeza?
Quando a alegria se divide, aumenta.
Quando se partilha a tristeza, esta diminui.
Então porque me engano tantas vezes na medida do dar e do receber, quando é no dar que se recebe?
Quando a alegria se divide, aumenta.
Quando se partilha a tristeza, esta diminui.
Então porque me engano tantas vezes na medida do dar e do receber, quando é no dar que se recebe?
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
COLORIR!!!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
PACIÊNCIA DE ... CHINÊS!!!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
BEM HAJA JOÃO MARIA!
Mais um dia 4 de Novembro! Passaram 33 anos e como eu me recordo, como se fosse hoje, a maravilhosa sensação que senti quando o vi, pela 1ª vez, meu querido João Maria!
Senti que já o conhecia desde que me conhecia a mim própria e que a partir daí iria tudo fazer para que contasse sempre comigo: estava "presa" a si para toda a vida!!!
Com a minha falta de experiência ia actuando somente pelo poderoso instinto materno, e aí a sua Avó muito me tranquilizou porque dizia-me: e aos passarinhos quem lhes ensina a fazer o ninho?
Nunca me preocupei a pensar qual poderia ser a sua profissão quando fosse maior. Sempre achei que a melhor ferramenta que lhe poderia proporcionar para enfrentar a Vida seria a confiança em si próprio dando-lhe asas para voar, o saber enfrentar com segurança os difíceis momentos que lhe pudessem surgir, aprender sempre com os erros, ter bem firme o conceito de família e estar sempre pronto para ajudar quem precisasse.
Hoje olhando para si, vejo com muito orgulho, que nas três fases que passou, criança, menino, adulto se tornou num Homem de bem com a vida, sereno, um elo forte para a família,( uma referência para o seu 1º filhote), amigo sincero do seu amigo, interessado e participando com quem precisa de ajuda, e um exemplo de honestidade e profissionalismo.
Bem haja, meu querido, pela felicidade que transmite à Mãe!
domingo, 1 de novembro de 2009
UMA BOA SEMANA
Esta semana quero agradecer, acima de tudo, a família que tenho.
É nela que encontro a alegria, o apoio, a amizade, as razões do viver. E quero lembrar todos: o núcleo duro (marido, filhos e neto) e os outros: irmã, sobrinhos, tios, primos que fazem parte do meu quotidiano e contribuem para eu ser feliz. E como é inevitável os meus pais que já partiram mas que me deixaram um legado precioso: os pilares em que me assento.
E que eu consiga ser para eles também aquele suporte de calor humano e de testemunho que os ajude, igualmente, a viver!
É nela que encontro a alegria, o apoio, a amizade, as razões do viver. E quero lembrar todos: o núcleo duro (marido, filhos e neto) e os outros: irmã, sobrinhos, tios, primos que fazem parte do meu quotidiano e contribuem para eu ser feliz. E como é inevitável os meus pais que já partiram mas que me deixaram um legado precioso: os pilares em que me assento.
E que eu consiga ser para eles também aquele suporte de calor humano e de testemunho que os ajude, igualmente, a viver!
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