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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

AS PONTES DE MADISON COUNTY

Há coisas que já me tinham dito que não deveriamos voltar a fazer ou repetir. Coisas, lugares, músicas, livros ou filmes: porque nessa altura nos marcaram pela positiva deixando-nos boas sensações, recordações, sentimentos, etc.

Mais tarde por qualquer motivo que pode ter a haver com o nosso estado de espírito,o nosso amadurecimento, a vivência do dia a dia, já não representam o mesmo e até podem ter um efeito contrário: desilusão, tristeza e por vezes um vazio.

Foi o que me aconteceu ao rever um filme que à uns anos achei apaixonante e hoje deixou-me muito triste: As pontes de Madison County!

Lembrei-me de pessoas que tiveram medo de ousar, de sair do seu status, de abdicar de uma vida rotineira, amorfa mas segura quanto a questões sociais ou económicas em troca de uma grande mudança na sua vida quer pessoal, profissional ou sentimental que poderia sómente ter durado uns tempos ou poderia ser para toda a vida!

A nossa passagem por estas "bandas" é muito rápida e por isso julgo que tem que ser muito bem aproveitada, com a nossa consciência sempre tranquila ,mas vivendo-a em pleno nem que para isso seja preciso ousar muito!

7 comentários:

Pitanga Doce disse...

Olá! Tem alguém em casa? Sabes como vim ter aqui? Pela janela da Patti do Ares de Minha Graça. E logo hoje em que falas do meu filme favorito. Se fores ao meu perfil vais vê-lo lá.

Eu "já fui muito feliz em Viana do Castelo"! heheh

Quando quiseres vai a árvoe. Serás bem vinda.

Bacouca disse...

Olá Pitanga doce!Vejo que comenta no blog da Patti mas como não tinha tido "convite" não fui espreitar:) (até parece que sou muito tímida!:)).
Agora é que vou lá na minha ronda pelos blogs.
Bem vinda ao meu e espero que seja sempre uma presença. Está sempre gente em casa!!!
Então já esteve a viver em Viana?
Havemos de falar sobre isso.
Um beijinho

Pitanga Doce disse...

Não, nunca vivi em Viana mas tenho belas recordações da terra e usei as palavras do Malato, que já foi feliz em todo o Portugal. hehehe

beijos e aguardo-te

Ah, uma das vezes em que estive aí fui de propósito para comprar um chapéu para o meu rapaz que dançava num Rancho Folclórico.

Bacouca disse...

Fico contente que tenha gostado de Viana. É uma das minhas terras de adopção. Eu tammbém estou como o Malato: fui feliz em todo o Portugal mas acrescento... e também em toda a parte do mundo onde já estive!
É bom que os nossos filhos mantenhm as tradições: ele ainda dança no rancho?

Pitanga Doce disse...

Não, agora ele já não dança. No ano de 2007 esteve a fazer um Intercâmbio na Universidade de Coimbra, depois veio e formou-se em 2008 e no final deste mes vai trabalhar na Bahia, como Tenente Professor de Biologia do Exército Brasileiro. O Folclore foi coisa dos tempos de menino e ele gostava bastante, mas agora não há mais vagar pra isso.

beijos e gostei de ver-te lá na árvore

Lucia Luz disse...

Quanta ousadia em não ousar.
Não é mesmo?
Beijos

Lucia

Bacouca disse...

É mesmo isso Lucia: quanta ousadia em não ousar!!! O Chaplin tinha um texto muito bonito, que eu agora não me lembro tintin por tintin, mas no fundo, dizia que a vida é como uma peça de teatro que não deixa voltar atrás e quando descem as cortinas é bom que tenhamos palmas!
Um beijinho