Caraças!
Faço tudo para ter sempre a cabeça fora de água, apesar de várias vezes engolir uns pirolitos e remar contra a maré (ficando cansada), mas tenho alturas que parece que uma força invisível quer que eu me afogue.
Estive há pouco agarrada a uma"tábua" onde meditei na estratégia das próximas braçadas. Sentindo-me mais confiante, resolvi lançar-me para chegar a porto seguro.
Começo a "ver" uns tubarões, uns polvos gigantes e até uns chernes e apesar de não querer desanimar aquilo meteu-me medo e deixou-me outra vez desacreditada se a minha sanidade mental iria aguentar.
Tive que berrar, bracejar para não deixar que a cabeça fosse outra vez "tapada" por essa onda e pensei: que se dane, vou-me abstrair disto e pensar nas coisas boas que me agradam, nas recordações óptimas que tenho.
Começei com este exercício mental, abstraindo-me de tudo o que me preocupava, metia medo ou me deixava triste e assim fui arrastada uns metros quando me aparece um rochedo.
Subo e qual é o meu espanto quando vejo que não tinha nada! Encontrei somente uma "CRONICA DO ROCHEDO" que conseguiu transmitir-me um vazio. Carago é demais para uma mulher!!!
Portanto decidi: a partir de hoje e até chegar a terra firme só vou seguir as "correntes" que são utilizadas pelo platon florescente e peixinhos alegres!!!
Tenho dito...
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