Celebra-se, nos paises ditos civilizados, o dia 8 como o Dia Internacional da Mulher. Sei porquê e numa esquecerei a luta dessas heroínas pelos direitos que começaram a ser esboçados para o dito sexo fraco.
Felizmente no meu caso pessoal, nunca senti descriminação tanto humana como profissional por ser mulher, mas não deixo de pensar que, infelizmente por todo o Mundo há mulheres que não usufruem dessas conquistas e, concerteza, algumas delas habitando a minha cidade.
Tinha pensado ir, com um grupo de amigas, celebrar esse dia com o tradicional jantar.
Depois de reflectir desisti pelas seguintes razões:
- Nunca precisei nem preciso desse dia para ir jantar fora com as minhas amigas. Faço-o sempre e quando me apetece;
- Os restaurantes estão apinhados e salvo raras excepções, mulheres que fazem desse encontro, um puro acto de histerismo onde, provalvelmente, descarregam as suas frustações com cenas de puro mau gosto e até ordinarice.
- Não quero contribuir para que os homens façam desse dia também o seu dia, o dia do Homem, por se verem livres das suas amadas!
Acendi uma vela na janela, pensando em todas aquelas mulheres que ainda hoje sofrem a tortura, a violência, o ostracismo e a indiferença como ser humano.
Julgo que será assim, que a partir deste ano, irei celebrar este dia.
Que me desculpem as feministas.
2 comentários:
Eu, que me considero feminista, aplaudo! Mas o feminismo não é histeria. Para mim, não é.
Alecrim,
Julgo que hoje o feminismo já está "esbatido" e julgo que chegará o dia em que a Mulher terá um papel muito mais importante que tem agora o Homem.
Mas diga-me lá: não diz, como eu: "vive la petite diferênce"?!!!
Beijinho
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