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sexta-feira, 23 de julho de 2010

AOS PAIS

Foi a união mais bonita que tive a felicidade de viver de perto!

Em todos os momentos de uma longa vida nada houve que fizesse os Pais fraquejar, desistir.

A mim incutiram princípios, tão fortes e sólidos, proporcionando em simultâneo uma vida tão feliz.

Felicidade essa que foram os alicerces que me fizeram crescer e a manter-me de pé em alturas menos fáceis como agora neste momento que passo.





















A Mãe teve que esperar, exactamente 10 anos, para voltar a juntar-se a si. Tinha de certeza uma missão ainda a terminar e assim, mais uma vez, sacrificaram-se por amor, às filhas e aos netos.

Terminada a mesma, no dia 23 do mesmo mês e com o intervalo acima mencionado (10 anos), a Mãe parte para se juntar ao Pai.

Estão como sempre os vi: juntos! Juntos mas olhando sempre por nós!

Muito obrigado por esta bela história de dádiva, de vida, de amor!

6 comentários:

Anónimo disse...

Ainda hoje sinto saudades dos avós. De os ver como um casal recém casado, com uma cumplicidade única, uma alegria contagiante e uma dedicação extrema.
A nitidez com que recordo, faz-me esqueçer que já vão 10 anos.
E, como foram muitos os momentos em que estivemos juntos, conseguiram transmitir os valores fundamentais para resistir aos "temporais" dos dias de hoje.

Bacouca disse...

Meu querido (a):
Só pode ser uma neta ou um neto!
Como fico tão feliz por terem ficado com essa recordação forte e sincera dos Avós!
Agora imagine a mãe(tia) que sempre os viu assim!
O Avô partiu a 23 de Julho de 1994 e a Avó, no mesmo dia, e praticamente à mesma hora, a 23 de Julho de 2004. A diferença de 10 anos que a Avó ultrapassou sempre com aquele sorriso lindo e bondoso, sempre preocupada com os outros, apesar de sofrer tanto por dentro!
um beijo meu querido(a)!

Laura disse...

Realidades da vida
tempos que não foram vãs utopias
o amor consegue ser
um gerador de mais amor
mais paz e empatia .

feliz daqueles que viveram rodeados por esse amor, felizes dos que sabem viver entre escolhos e abrolhos e sorriem à vida sempre...

Um abraço apertadinho minha querida, e que eles estejam bem, sendo belissimas pessoas, só podem estar bem..e claro que quando podem voltam aqui a visitar os amados filhos, netos, famílias...
laura

Bacouca disse...

Laura,
Ter um exemplo assim de vida é uma benção e ainda bem que as duas gerações souberam ver e guardar ensinamentos.
Estão bem de certeza e ainda nos acompanham...
beijo

Anónimo disse...

Tive o previlégio, na verdade único, de ter sido adoptado como filho dos pais Peixoto. O que mais recordo, para além do que já vai escrito, era a serenidade com que enfrentaram as adversidades. E não foram poucas.

Bacouca disse...

Meu querido;
Tu eras o filho que os Pais sempre desejaram. Só com serenidade poderam enfrentar o facto de terem deixado para trás uma vida segura e tranquila para começar tudo de novo, trazendo só as chaves de casa. Nunca quizeram acreditar que teriam que deixar África.
Que grande exemplo nos deram nessa altura!
Um grande beijo